Croton serratifolius Baill.

Informações da avaliação de risco de extinção

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Informações sobre a espécie

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Notas Taxonômicas

​Descrita originalmente na obra Adansonia 4: 312. 1864, a espécie é caracterizada pelas suas folhas tomentosas na face abaxial, eucamptódromas; brácteas com ca. de 5 mm, ovais, com ápice longamente acuminado, pubescentes e esparsamente glandulosas na base (Caruzo; Cordeiro, 2007).

Distribuição

A espécie não é endêmica do Brasil, ocorrendo amplamente distribuida aqui nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Cordeiro et al., 2012). Foi registrado ainda na Argentina e Paraguai (Caruzo; Cordeiro, 2007).

Ecologia

Subarbusto a arbusto, terrícola, dos campos limpos, Florestas Ombrófilas Mistas e demais Formações Campestres associadas aos domínios fitogeográficos Mata Alântica e Cerrado (Caruzo; Cordeiro, 2007; Sobral et al., 2009; CNCFlora, 2011; Cordeiro et al., 2012).

Ameaças

1.1.4 Livestock
Detalhes A criação de gado é uma ameaça a biodiversidade no sul do Brasil. O pastejo excessivo resulta em diminuição na cobertura do solo e em riscos de erosão, além de substituição de espécies forrageiras produtivas por espécies que são menos produtivas e de menor qualidade, ou até mesmo na perda completa das boas espécies forrageiras. Em 1996, 7 milhões ha na região Sul do Brasil eram utilizados com pastagens cultivadas, principalmente com espécies não-nativas (Overbeck et al., 2009).

1.7 Fire
Detalhes Figuram como as principais ameaças aos campos gerais do cerrado do Estado do Paraná (também aos Cerrados do sul de São Paulo, onde a espécie ocorre): queimadas, pastoreio, plantio de espécies arbóreas exóticas, mineração, agricultura e pecuária intensivas (Melo et al., 2004).

1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes A Floresta Ombrófila Mista teve significativa importância no histórico de ocupação da região Sul, não somente pela extensão territorial que ocupava, mas principalmente pelo valor econômico que representou durante quase um século. No entanto, a intensidade da exploração madeireira, desmatamentos, queimadas, substituição da vegetação por pastagens, agricultura e reflorestamentos homogêneos reduziram a cobertura vegetal a remanescentes florestais que não perfazem mais do que 1% da área originalmente ocupada por esta fitofisionomia da Mata Atlântica (Klein, 1985).

Ações de conservação

1.2.2.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: A espécie foi considerada "Extinta" (EX) no Estado de São Paulo (SMA-SP, 2002).

4.4 Protected areas
Situação: on going
Observações: A espécie foi registrada dentro dos limites do Parque Estadual do Cerrado (PR) (CNCFlora, 2011).